FERTILIDADE
Fertilidade Feminina
Desde o final do desenvolvimento embrionário, as meninas já têm todas as células que irão se transformar em óvulos, nos seus dois ovários. Estas células - os ovócitos primários - encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf ou folículos ovarianos.
A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno.
Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gameta feminino): este fenômeno é conhecido como ovulação.
Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno.
Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário. O gâmeta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas, as fímbrias.
Fertilidade Masculina
No homem, o hormônio da hipófise, FSH, estimula a produção de espermatozoides e o LH estimula a testosterona, responsável pelo amadurecimento dos espermatozoides e pelo desejo sexual.
Os testículos, acomodados no saco escrotal, são formados por vários túbulos enovelados (túbulos seminíferos) onde são formados os espermatozoides.
A temperatura é extremamente importante para o desenvolvimento destas células (aproximadamente 32ºC), por isso que na maioria dos mamíferos os testículos estão localizados fora da cavidade abdominal.
Os espermatozoides depois de serem originados nos túbulos seminíferos, seguem o seguinte caminho até serem liberados:
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Passam pelos canais eferentes
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São drenados para o epidídimo
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Vão para o canal deferente,
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Por fim, caso sejam ejaculados, passarão pela porção da uretra que atravessa a próstata (uretra prostática).
O epidídimo é um dos ductos genitais, composto por um único tubo, longo e enovelado, o qual é localizado entre os ductos eferentes, os quais são responsáveis por drenar a rede testicular, e os ductos deferentes, os quais desembocam na uretra prostática.
As vesículas seminais, glândulas bulbouretrais e próstata são o que chamamos de glândulas acessórias. O sêmen, é produzido pelas vesículas seminais, as quais são extremamente dependentes de testosterona. As glândulas bulbouretrais situam-se atrás da uretra onde também desembocam; elas produzem uma substância mucosa. Já o líquido prostático é produzido e armazenado pela próstata, e liberado durante a ejaculação.
Durante a ejaculação, os espermatozoides chegam ao pênis e, junto com o líquido produzido pelas vesículas seminais e pela próstata, formam o sêmen.
A produção dos espermatozoides é contínua ao longo da vida do homem.